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Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Quinta-feira, 10 de novembro de 2011 - 09h20

Oferta mexicana Notícias de que haverá uma oferta adicional de açúcar do México ajudaram a pressionar para baixo as cotações da commodity ontem na bolsa de Nova York. Os contratos para maio fecharam o dia a 24,76 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 47 pontos. De acordo com analistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires, a produção de açúcar de beterraba dos Estados Unidos será levemente menor do que o esperado, segundo informações divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Mas o aumento da oferta no México vai compensar esse quadro. Segundo especialistas, os Estados Unidos podem ainda ter mais demanda por importação de açúcar do que o esperado. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o cristal fechou em alta de 0,81% a R$63,52 a saca. Estoque robusto O grande estoque de cacau do oeste da África, região responsável por mais da metade da oferta mundial da amêndoa, derrubou as preços da commodity na bolsa de Nova York. Os contratos futuros com vencimento em março encerraram a quarta-feira cotados a US$2.603 a tonelada, desvalorização de 86 dólares. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires disseram que os problemas da economia global, o comportamento dos consumidores de itens como chocolate e o dólar mais forte também influenciaram a queda dos preços. O cacau "está ultrapassando uma série de mercados no caminho de queda", disse Luis Rangel, da ICAP Futures. No Brasil, a amêndoa foi negociada em Ilhéus e Itabuna (BA) em alta, a R$73,83, segundo a Central Nacional de Produtores de Cacau. Safra da Flórida As cotações do suco de laranja recuaram ontem na bolsa de Nova York, pressionada pela divulgação de novas previsões do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a produção de laranja da Flórida. O Estado americano reúne o segundo maior parque citrícola do mundo, atrás do paulista. Segundo o órgão, a colheita renderá 147 milhões de caixas de 40,8 quilos, mesmo volume previsto anteriormente apesar da queda das temperaturas nas regiões produtivas. Os contratos com vencimento em janeiro fecharam a US$1,7110 por libra-peso, 185 pontos a menos que na véspera, mas ainda um elevado patamar. Em São Paulo, a caixa da laranja in natura, de mesa, saiu por R$10,43, em média, segundo levantamento do Cepea/Esalq. Redução insuficiente Os futuros de algodão recuaram levemente ontem na bolsa de Nova York, mesmo com as estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de redução da produção americana. Os contratos para março encerraram o dia a 97,14 centavos de dólar por libra-peso, em queda de 49 pontos. Especialistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires afirmaram que a redução da safra americana foi muito modesta - 1,8% -, se considerar que há sinais de que demanda global também está declinando. "Com a demanda recuando, a previsão continua sendo de aumento da oferta e redução do consumo", segundo relatório do Rabobank. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a pluma fechou em alta de 0,52% a R$1,6955 a libra-peso. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 10 de novembro de 2011.
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